Nosso mês de maio foi marcado pelo enfrentamento e combate ao abuso e à exploração sexual, mobilizando ações e convocando toda a sociedade a assumirem seus papéis.
Iniciamos o trabalho em 10/05/201, com uma Roda de Conversa promovida para Educadores, mediada pela Psicóloga Gabriela Gomes, com objetivo de construir reflexões e estratégias para disseminação de conteúdos e informações relevantes, à luz do contexto de atuação da equipe multidisciplinar, que tem gerido debates sobre o assunto nas oficinas, com ênfase para prevenção e denúncia dos casos de abuso e exploração sexual.
O tema foi inserido na grade de atividades das oficinas, em espaço seguro, para que nossos usuários conheçam seus direitos, acessem informações sobre autoproteção, identifiquem os tipo de violência e consigam buscar ajuda para si ou outra pessoa, sendo o diálogo ferramenta essencial para prevenção. Utilizamos durante o percurso, materiais educativos e atividades interativas (contação de histórias, jogos, leitura de textos, filmes).
Às campanhas na internet, serviram para auxiliar a sociedade no engajamento contra a violação dos direitos sexuais de crianças e adolescentes, com foco na garantia do direito ao seu desenvolvimento de forma segura e protegida.
Às famílias foram informadas e receberam dicas para protegerem as crianças dentro de casa e os caminhos para a denúncia.
Destacamos a data de 18 de maio, trazendo diálogo, onde convidamos a Assistente Social do CREAS Pirassununga, Fernanda Aguiar para participar de uma roda de conversa que envolveu representantes da OSC, Território e usuários, quebrando o silêncio sobre o assunto. O trabalho foi direcionado, através de perguntas dos adolescentes que surgiram durante o percuso realizado pela equipe multidisciplinar nas oficinas.
Foi realizado rodas de conversa com os usuários, onde reuniu-se equipe técnica, gestão, coordenação e educadores para mostrar de forma dinâmica e dialógica que proteger a infância é papel de todos.
Finalizamos o trabalho, dedicando as nossas crianças e adolescentes um olhar ainda mais sensível e proximal, através de pequenos grupos realizados pela Psicóloga e Assistente Social da OSC.
As metas foram alcançadas, onde conseguimos através do trabalho multidisciplinar, sensibilizar, informar, alertar e principalmente mostrar que o mundo pode ser mais justo e humano se dermos as mãos e justos ecoarmos o grito de socorro de crianças como Araceli, que foi sequestrada, abusada sexualmente e morta.




